sexta-feira, 16 de abril de 2010

Como podemos fazer uso consciente e deliberado das diferenças como recurso para a aprendizagem?



Fazer uso consciente e deliberado das diferenças de classe social, gênero, idade, capacidade, raça e interesse como recurso para a aprendizagem utilizando princípios da inclusão,que aplicam-se não somente aos alunos com deficiência ou sob risco, mas a todos os alunos como:
 A educação deve conduzir a “Antropo-ética”, ou seja, o Ser humano é ao mesmo tempo, indivíduo, sociedade e espécie. A antropo-ética instrui-nos a assumir a missão antropológica do milênio (Morin):
 Trabalhar para a humanização da humanidade;
 Efetuar dupla pilotagem do planeta: obedecer à vida, guiar a vida;
 Alcançar a unidade planetária na diversidade;
 Respeitar o outro, e, ao mesmo tempo, a diferença, a identidade quanto a si mesmo;
 Desenvolver a etnia da solidariedade;
 Desenvolver a ética da compreensão;
 Ensinar a ética do gênero humano;
 O provimento dos recursos necessários á melhoria da qualidade de sua resposta educativa e, da criação das condições necessárias á inclusão, a partir da mudança de atitudes frente às diferenças.
 Na escola inclusiva professores e alunos aprendem uma lição que a vida dificilmente ensina: respeitar as diferenças. Esse é o primeiro passo para construir uma sociedade mais justa.
 A chave para alcançar o sucesso, com relação á inclusão é manter a crença na filosofia segundo a qual todas as crianças podem aprender e fazer parte da vida escolar e comunitária.
 As atitudes firmes e positivas, daí decorrentes, serão no sentido de valorizar a diversidade pois ela fortalece a turma e oferece a todos maiores oportunidades de aprendizagem. Para tanto, é preciso estar a par de estratégias práticas que podem ser utilizadas, diariamente, na sala de aula, na escola e comunidade para melhorar a inclusão bem-sucedida.
 Cabe ao poder público, à família, à comunidade e à sociedade, de maneira geral, assegurar com absoluta prioridade a efetivação desses direitos, relativos à sobrevivência, ao desenvolvimento pessoal e social e à integridade física e psicológica.
 Na escola, a importância conferida ao diálogo, à troca de opiniões e ao respeito aos diferentes posicionamentos podem ajudar os jovens a se incluir numa perspectiva de cidadania em busca de uma vida melhor.
 O ECA apresenta uma mudança de paradigma na área da infância e da juventude, incorporando uma nova concepção de criança e adolescente – sujeitos de direitos – na perspectiva de proteção integral.
 Pensar a infância e adolescência nessa perspectiva significa reconhecer que, nessa fase da vida, em que estão em desenvolvimento, crianças e adolescentes necessitam de atendimento e cuidados especiais, para se desenvolverem plenamente.
 O ECA é um instrumento legal que trata da proteção integral de todas as crianças e jovens, independentemente de sua situação econômica, social ou familiar, considerando-os pessoas em desenvolvimento.
 Considerar o adolescente pessoa em desenvolvimento não significa atribuir-lhe incapacidade ou irresponsabilidade. Significa admitir que ele responda por seus atos.
 Uma educação de boa qualidade deve garantir à criança, ao adolescente e ao jovem, a aprendizagem de um posicionamento crítico e responsável em relação às suas condutas, ajudando-os a preparar-se para uma convivência social construtiva e feliz, onde o preconceito, a discriminação,a violência, a injustiça seja repudiada por eles,os tornando cidadãos de boa índole,afetivos, solidários e justos.
Trechos retirados do Encontro preparatório para seleção de docentes temporários - PEB II
2009 - 1ª Parte
Maria Claudia de A Viana Junqueira
E-mail: formacao@cpp.org.br
Centro do Professorado Paulista

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